quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

blink-182: Tom DeLonge e Mark Hoppus voltam a falar sobre a saída do guitarrista


A "novela" sobre a saída de Tom DeLonge do blink-182 ganhou novos capítulos. Nesta terça-feira (27), o guitarrista e o baixista Mark Hoppus voltaram a mídia (ou redes sociais) para darem novas versões sobre o caso. Tente entender a história:

Tom publicou uma carta na sua página no Facebook para tentar explicar sua versão sobre sua saída da banda e a confuso que ela se tornou. Primeiro ele diz que achou estranho quando o anuncio da sua saída foi divulgado na imprensa, sem que ele fosse informado antes pela banda.

Ele disse que tentou de várias formas fazer que as coisas dentro da banda funcionassem, mas os encontros foram estranhos entre o trio. Mas sempre cobrou o comprometimento dos outros integrantes em relação ao grupo.

O músico conta que não queria repetir o "erro" que aconteceu com o lançamento do EP Dogs Eating Dogs (2012). E que ter que tirar o material do ar quando 60 mil pessoas queriam fazer o download das músicas tirou sua empolgação e sentia que eles estavam se auto-sabotando.

Em relação as acusações dele ser responsável pelos atrasos na gravação do novo disco do blink-182, Tom se defende dizendo que recebeu um contrato de 60 páginas em que algumas das clausulas eram: ele não poderia lançar nenhum material do Angel and Airwaves por 9 meses e que o blink-182 tinha que passar 6 meses em estúdio.

Todos sabem que o mais recente álbum do AVA, Dream Walker, vai além das músicas. Ele envolve uma animação, histórias em quadrinhos e aparição em outras mídias. O músico alega que não poderia desfazer contratos com os artistas envolvidos "com um estalar de dedos". E os meses no estúdio com o blink-182 também atrapalhariam o lançamento dos seus projetos

Por fim, Tom diz que o comportamento dos seus (ex-)companheiros de bandas são imaturos e o deixaram triste. E encerra o texto dizendo: "Nunca planejei em desistir, só achei difícil me comprometer".

Leia aqui a carta de Tom, traduzida na íntegra pela equipe do fan-site Action 182.

Com a diferença bem curta de tempo com a publicação de Tom, a AltPress publicou uma nova entrevista com Mark Hoppus. O baixista novamente voltou a dizer que o guitarrista não tem vontade de continuar no blink-182.

Segundo Mark, Tom se empolga com os projetos relacionados da banda e depois recua. Na visão dele, ao longo desses três anos após o retorno da banda, o guitarrista não se diverte mais ao tocar com o trio.

Em relação ao Twett de Tom falando que ele e Mark conversaram sobre tirar o baterista Travis Barker da banda, o baixista explicou sua versão. Ele diz que tudo aconteceu após a turnê australiana em que Travis não pode viajar de avião por conta do seu trauma e não teve a possibilidade dele ir de navio.

O caso ficou famoso por conta da discussão de Travis com o empresário australiano via Twitter. Isso deixou Tom irritado com a situação e que em um momento de raiva pensou tirar o músico da banda. E que Mark foi contra a ideia do guitarrista.

Em uma parte da entrevista, o músico ressalta que nem ele e nem Travis estão chateados com Tom. "Quando ele finalmente disse 'não vou fazer isso', nos sentimos como 'okay, você finalmente disse isso, vamos seguir em frente agora: você faz o que quiser fazer e nós continuamos fazendo o que amamos. Que é o Blink'".

Mark esclareceu a dúvida dos fãs do blink-182 e do Alkaline Trio. De acordo com ele, Matt Skiba deve apenas substituir Tom durante a apresentação no Musink em março. Mas ele tem expectativas que o guitarrista continue com a banda de alguma forma.

O baixista explica que ele e Travis não conseguiram pensar em outra pessoa além de Matt na hora de escolher o novo integrante. "Não consideramos convidar outra pessoa, ele encaixava perfeitamente. E Matt tem seu próprio estilo, ele não tentará ser o Tom. Ele será ele mesmo, como um membro do Blink-182, entende?".

Confira aqui a tradução da entrevista na íntegra, feita mais uma vez pela equipe do Action 182.

Fontes: AltPress | Action 182

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