15 de abril de 2001. Para algumas pessoas foi uma data normal, mas para os fãs dos Ramones foi definitivamente o fim da banda. O linfoma havia derrotado Jeffrey Ross Hyman, 49 anos, mundialmente conhecido por Joey Ramone.
Sem seu frontman, a chances de uma reunião do grupo foram reduzidas a zero. Mas isso não impediu que outros integrantes se aproveitassem do legado criado por Joey e Johnny Ramone, os únicos membros que estiveram do começo ao fim da carreira do quarteto. Mas isso é tema para um outro texto.
Hoje, é impossível pensar no Punk Rock sem Joey Ramone. Não o aquele som politizado gritando anarquia. Mas a música simples com três acordes e uma letra comparando aquele 'amigo' que roubou a sua namorada com a Ku Klux Klan como em 'KKK Took My Baby Away'.
Joey conseguia ser Punk e falar de amor sem parecer piegas como em 'Oh Oh, I Love Her So' ou 'She's a Sensation'. Ele tinha uma voz inconfundível e 'licença poética' para adaptar para o formato Bubblegun um dos clássicos mais famosos do Jazz, 'What A Wonderful World'.
Sem Joey e o Ramones não teríamos o Green Day aquecendo os fãs deixando rolar 'Do You Remember Rock'n'Roll Radio?'. Ou não ouviríamos diversas bandas como o New Found Glory e o Screeching Weasel dedicando um EP ou um disco inteiro apenas para tocar covers de quatro garotos desajustados do Queens, Nova York. É, talvez nunca veríamos atrizes e atores globais usando camisetas do Ramones também.
Enfim, o mundo já era bem chato. Mas sem Joey Ramone ficou mais ainda.
Obrigado Joey!